Pela primeira vez na história, a Barbie toma novos corpos, novas texturas de cabelo (apesar de já ter tido Barbie negra, sempre salientava um caráter étnico, como na Barbie deusa africana), marcando a pluralidade da mulher. Parece coisa de criança, mas não é.
Tem um livro muito interessante chamado “Como se ensina a ser menina” que trata de como nós aprendemos o comportamento social que hoje, muitas vezes, consideramos como natural. Aprendemos que menina brinca com boneca, de casinha, enquanto o menino “prefere” carros e esportes. Ledo engano.
Como não podemos (será?) brigar com nossa cultura, as brincadeiras vêm tomando novos contornos e o que chama atenção neste momento é a nova cara das bonecas Barbie. Não é de hoje que muitas meninas não se reconheciam na boneca que brincava (loira, magra, olhos azuis, cabelos lisos) e agora temos uma gama de possibilidades. O que eu quero ver é qual das bonecas as meninas (as mães, os pais?!) vão preferir comprar mesmo tendo várias opções.
Achei super válida a iniciativa, mas este tem de ser um passo para uma mudança maior, acredito… a mudança de que falo é do dia que lançarem uma boneca fora do padrão da Barbie antiga e a gente não estranhar. É ver a boneca como “meninas”/mulheres e não somente sua cor, tamanho da roupa, estilo do vestido.
Cada uma ao seu estilo. Pela primeira vez temos uma Barbie sem salto alto. UAUUU… O fato é que nossas crianças brincam de ser mulheres com a boneca. Elas não são as mães da Barbie, sentem-se amigas delas. Acho que isso carece ser refletido com mais ênfase.
Sugestão de vídeo: Criança, a alma do negócio (documentário)
Imagens: Jornal Folha de São Paulo
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